Chía: sabores gourmet na savana bogotana


Chía: sabores gourmet na savana bogotana

Vou ser honesto… quando o meu amigo bogotano me sugeriu passar um fim de semana em Chía só para comer, a minha primeira reação foi… “sério?” Quer dizer, eu conheço Bogotá como a palma da minha mão, mas Chía? Aquela cidadezinha na savana que toda a gente usa como escape de fim de semana para fugir do caos da capital? Para fazer turismo gastronómico?

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O pior é que estava mesmo com a bateria do telemóvel a 23% quando apanhei o Uber para sair de Bogotá – típico de mim, claro – e durante toda a viagem de 45 minutos fiquei ansioso, não só pela bateria, mas também por estar a investir um fim de semana inteiro numa aposta que podia correr mal. “E se for só mais uma dessas modas de restaurantes caros sem substância?”, pensava enquanto via a paisagem urbana dar lugar aos campos verdes da savana.

Espera, agora que penso melhor… talvez tenha sido exatamente essa atitude cética que tornou a descoberta ainda mais especial. Porque quando finalmente cheguei ao primeiro restaurante – o Andrés Carne de Res, que não é bem em Chía mas na vizinha Chía, confunde sempre – e provei aquele primeiro prato, percebi que tinha estado completamente errado.

Não era só comida. Era uma experiência que misturava os sabores únicos da savana bogotana com uma criatividade que nem nos melhores bairros de Bogotá eu tinha encontrado. E o melhor? Os preços eram pelo menos 30% mais baixos que na capital, algo que só descobri depois de fazer as contas no final da primeira refeição.

Prometo-vos que ao longo deste artigo vou partilhar pelo menos quatro descobertas gastronómicas que mudaram completamente a minha perspetiva sobre Chía, duas dicas práticas para pouparem dinheiro que aprendi da forma mais difícil, e três informações privilegiadas que nenhum guia turístico vos vai contar.

A descoberta acidental que mudou tudo

Cheguei ao restaurante Casa San Isidro com aquela atitude típica de quem está a fazer um favor ao amigo. Sabe como é – às vezes a gente aceita sugestões só para não magoar, mas por dentro está a contar os minutos até poder voltar para casa.

O lugar em si não me impressionou muito à primeira vista. Uma casa colonial restaurada, bonita sim, mas nada que gritasse “experiência gastronómica revolucionária”. Sentei-me na varanda com vista para as montanhas e pedi o que o empregado recomendou: cordeiro da savana com quinoa criolla e molho de ají amarillo.

Não, espera… não foi bem assim. Na verdade, quase cancelei a reserva porque quando liguei na manhã anterior, às 9h30 (tenho este hábito estranho de fazer chamadas importantes logo de manhã), ninguém atendeu. Pensei “pronto, já começou mal”. Só mais tarde descobri que muitos restaurantes em Chía têm horários diferentes da capital – abrem mais tarde, fecham mais cedo, têm uma pausa no meio do dia que em Bogotá seria impensável.

Mas voltando ao prato. Quando chegou à mesa, a primeira coisa que me chamou a atenção foi o aroma. Não era só o cordeiro – era algo mais complexo, mais… terroso? O chef, que apareceu para explicar o prato (coisa que raramente acontece em Bogotá sem ser em restaurantes de 200 mil pesos por pessoa), contou-me que usavam ingredientes cultivados na própria savana.

“A quinoa vem de uma quinta aqui mesmo em Chía”, disse ele, “e o cordeiro pasta nos campos que se veem dali”. Apontou para além da varanda, onde efetivamente se viam campos verdes pontilhados de ovelhas. “O sabor é completamente diferente dos animais criados em outras regiões.”

E tinha razão. Aquele cordeiro tinha uma textura e sabor que nunca tinha experimentado – mais suave, menos “selvagem” que o cordeiro patagónico que estava habituado a comer, mas com uma profundidade de sabor incrível. A quinoa estava perfeitamente cozinhada, cada grão separado mas cremoso, e o molho de ají amarillo tinha um picante equilibrado que realçava em vez de mascarar os outros sabores.

Tentei fotografar o prato para o Instagram, mas a luz natural da varanda estava a criar reflexos estranhos no molho. Acabei por desistir e concentrar-me apenas em comer – algo que, confesso, não faço há muito tempo. Normalmente estou sempre preocupado em documentar tudo para as redes sociais.

O preço? 45 mil pesos. Em Bogotá, num restaurante equivalente na Zona Rosa ou Chapinero, pagaria facilmente 65-70 mil pelo mesmo nível de qualidade e apresentação. Esta foi a minha primeira lição sobre o valor gastronómico de Chía.

O erro que quase cometi (e como evitá-lo)

Aqui vai uma confissão embaraçosa: quase cometi o erro clássico do turista bogotano em Chía. Depois do almoço, como estava encantado com a experiência, quis jantar no mesmo restaurante. Liguei às 19h para fazer reserva para as 21h – horário normal de jantar em Bogotá.

“Desculpe, senhor, mas fechamos às 20h”, respondeu a recepcionista. “Aos fins de semana até às 21h, mas durante a semana fechamos cedo.”

Este é o erro número um que os bogotanos cometem em Chía: assumir que os horários são iguais aos da capital. A verdade é que Chía mantém um ritmo mais rural, mais conectado com os ciclos naturais. A maioria dos restaurantes fecha mais cedo, especialmente durante a semana.

Dica prática: Sempre confirmem os horários por telefone antes de saírem de Bogotá. E se planeiam ficar até tarde, certifiquem-se de que têm transporte de volta – os Ubers ficam mais raros depois das 22h, e os táxis locais param de circular ainda mais cedo.

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Chía: sabores gourmet na savana bogotana
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Mapeando os sabores únicos da savana

O que descobri ao longo daquele fim de semana é que Chía não é apenas um escape de Bogotá – é um ecossistema gastronómico próprio, moldado pelo microclima único da savana bogotana.

A altitude (2.652 metros) e a proximidade com as montanhas criam condições perfeitas para certos ingredientes que simplesmente não crescem da mesma forma noutros lugares. As batatas, por exemplo, têm uma textura mais densa e um sabor mais concentrado. Os lacticínios – ah, os lacticínios! – são absolutamente extraordinários devido à qualidade das pastagens.

Enquanto esperava o segundo prato no restaurante El Bistró (já lá vamos), não consegui deixar de reparar numa discussão animada na mesa ao lado sobre o último jogo do Millonarios. O senhor mais velho estava claramente aborrecido com a performance da equipa, e a sua paixão era tão contagiante que acabei por me juntar à conversa. Descobri que era um produtor local de queijos que fornecia vários restaurantes da região.

“O segredo”, disse-me entre goles de cerveza, “está na altitude e na temperatura constante. As vacas aqui produzem um leite mais cremoso, com menos água.” E tinha razão – todos os pratos com lacticínios que provei em Chía tinham uma riqueza que raramente encontro mesmo nos melhores restaurantes de Bogotá.

Mas não são só os lacticínios. A trucha, criada nas águas frias da região, tem uma textura firme e sabor delicado que rivaliza com qualquer peixe de água doce que já provei. As ervas aromáticas crescem com uma intensidade impressionante – o tomilho, o orégano, até a hortelã têm sabores mais concentrados.

Uma coisa que me surpreendeu foi a facilidade com que consegui pagar com cartão em praticamente todos os lugares. Tinha levado dinheiro, esperando encontrar estabelecimentos mais tradicionais, mas até nas quintas mais rurais tinham sistemas de pagamento eletrónico. O Colombia é mesmo um país que abraçou a digitalização financeira de forma impressionante.

Os três restaurantes que não pode perder

Casa San Isidro – já mencionei, mas vale a pena detalhar. Especializado em carnes da região, com um ambiente colonial autêntico mas sem ser forçado. O prato estrela é mesmo o cordeiro da savana (45 mil pesos), mas a trucha grelhada com ervas da horta (38 mil pesos) é igualmente impressionante. O ambiente na varanda ao pôr do sol é absolutamente mágico, com vista para os campos e as montanhas ao fundo. Reservas essenciais aos fins de semana.

El Bistró de la Sabana – mais casual, mais jovem.

Este lugar conquistou-me pela autenticidade sem pretensões. Fica numa casa mais simples, mas a comida é consistentemente excelente. O chef é francês mas vive em Chía há 15 anos, e conseguiu criar uma fusão única entre técnicas francesas e ingredientes locais. O magret de pato com redução de mora (fruta local) é uma obra de arte por 52 mil pesos.

Quinta dos Sabores – este foi a minha descoberta mais especial, principalmente pela filosofia sustentável. Tudo o que servem é produzido na própria quinta: desde as verduras até aos queijos, passando pela carne. O dono, Don Carlos, fez questão de me mostrar as instalações – desde a horta biológica até ao local onde fazem os queijos artesanais. O menu muda conforme a época do ano e o que está disponível na quinta. Paguei 65 mil pesos por um menu degustação de cinco pratos que incluía entrada, sopa, prato principal, queijo e sobremesa. Em Bogotá, uma experiência equivalente custaria facilmente 120-150 mil pesos.

Dica de insider para poupar 25% na conta

Aqui vai a dica de ouro que descobri por acaso: muitos restaurantes em Chía oferecem descontos significativos para quem almoça antes das 13h ou depois das 15h. Não é algo que anunciem abertamente – descobri quando o empregado do Casa San Isidro me perguntou se queria aproveitar o “desconto de horário baixo”.

Aparentemente, como muitos restaurantes dependem do movimento de fim de semana, oferecem incentivos para atrair clientes durante as horas mais calmas. Consegui 20% de desconto no almoço de terça-feira às 14h30, e 15% no jantar de quinta-feira às 18h30.

A estratégia: Liguem diretamente para o restaurante e perguntem sobre “promoções de horário”. Não usem aplicações de entrega ou reservas online – falem diretamente com o restaurante. A poupança pode chegar aos 25% em alguns casos.

Entre acertos e… bem, alguns tropeços

Nem tudo foram rosas nesta aventura gastronómica. Houve um restaurante – não vou nomear para não ser injusto – que foi uma verdadeira desilusão. Estava altamente recomendado online, com fotografias lindíssimas no Instagram, mas a realidade foi bem diferente.

O problema não foi só a comida (que estava claramente reaquecida e sem tempero), mas toda a experiência. O empregado parecia aborrecido por ter clientes, a conta demorou 20 minutos a chegar, e quando finalmente consegui pagar, o sistema de cartão não funcionava. Tive que ir ao multibanco mais próximo – que ficava a 15 minutos de caminhada – para levantar dinheiro.

Aliás, enquanto escrevo isto, acabei de receber uma mensagem no WhatsApp de um leitor a perguntar sobre este mesmo restaurante. Parece que não sou o único a ter tido uma experiência menos boa. Isto só confirma que nem tudo o que brilha nas redes sociais é ouro.

A lição que tirei é que em Chía, como em qualquer destino gastronómico, é importante gerir expectativas. Nem todos os restaurantes conseguem manter o mesmo nível de qualidade consistentemente, especialmente quando dependem muito do movimento sazonal.

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Chía: sabores gourmet na savana bogotana
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Outra coisa que aprendi é sobre as diferenças culturais no atendimento. Em Bogotá, o ritmo é mais acelerado, mais “profissional” no sentido urbano. Em Chía, o atendimento é mais pessoal, mais caloroso, mas também mais lento. Inicialmente interpretei isto como falta de profissionalismo, mas depois percebi que faz parte do charme rural. As pessoas têm tempo para conversar, para explicar os pratos, para partilhar histórias sobre os ingredientes.

Foi preciso ajustar a minha mentalidade bogotana para apreciar verdadeiramente o que Chía tinha para oferecer. E quando fiz esse ajuste, a experiência tornou-se muito mais rica.

O lado sustentável que me conquistou definitivamente

O que realmente me apaixonou por Chía foi descobrir – completamente por acaso – o compromisso de muitos restaurantes com práticas sustentáveis. Não é marketing verde superficial; é uma filosofia genuína que nasce da própria natureza rural da região.

Na Quinta dos Sabores, Don Carlos mostrou-me o sistema de compostagem onde transformam todos os restos de comida em adubo para a horta. “Não desperdiçamos nada”, disse-me com orgulho. “Até as cascas das batatas viram alimento para as galinhas, e as galinhas dão-nos ovos para os pratos.”

Para ser sincero, isto tocou-me mais do que esperava. Vivo em Bogotá há anos, numa bolha urbana onde raramente penso na origem da minha comida. Ver este ciclo completo – da terra para o prato e de volta à terra – foi uma lição de humildade.

Mas não é só uma quinta que faz isto. O Casa San Isidro tem parcerias com produtores locais num raio de 20 quilómetros, reduzindo drasticamente a pegada de carbono do transporte. O El Bistró usa apenas ingredientes sazonais, adaptando o menu conforme a disponibilidade natural dos produtos.

Descobri também uma iniciativa fascinante: vários restaurantes de Chía criaram uma rede de troca de ingredientes. Quando um tem excesso de tomates, troca com outro que tem excesso de ervas aromáticas. É uma economia circular em pequena escala que funciona perfeitamente.

Esta consciência ambiental contrasta fortemente com a realidade de Bogotá, onde a maioria dos restaurantes depende de cadeias de distribuição longas e complexas. Em Chía, a sustentabilidade não é uma escolha consciente – é uma consequência natural da geografia e da tradição rural.

Planeamento prático: o que aprendi na prática

Logística que funciona (e a que não funciona)

Depois de três visitas a Chía em dois meses (sim, fiquei viciado), aprendi algumas lições valiosas sobre como otimizar a experiência.

Transporte: O Uber funciona bem para ir, mas para voltar pode ser complicado, especialmente depois das 21h. A solução que encontrei foi combinar com o motorista da ida para me ir buscar a uma hora específica. Custa mais 10-15 mil pesos, mas poupa 30-45 minutos de espera e ansiedade.

Experimentei também o TransMilenio até Portal del Norte e depois autocarro até Chía. É mais barato (menos de 5 mil pesos versus 35-45 mil do Uber), mas demora quase duas horas e não é prático se levarem bagagem ou se quiserem flexibilidade de horários.

Aplicações locais vs internacionais: O Google Maps funciona perfeitamente em Chía, mas para restaurantes mais pequenos, a aplicação local “Chía Turismo” tem informações mais atualizadas sobre horários e promoções. Confesso que fiquei dividido entre recomendar uma aplicação local que poucos conhecem ou ficar pelas opções mais universais… mas a verdade é que vale a pena descarregar.

Orçamento realista para um fim de semana gastronómico

Baseado na minha experiência de janeiro/2025, aqui está um breakdown realista de custos para duas pessoas:

Opção económica (150-200 mil pesos):
– Transporte: 70-90 mil (ida e volta de Uber)
– Duas refeições principais: 80-120 mil
– Bebidas e extras: 20-30 mil

Opção média (250-350 mil pesos):
– Transporte: 90-120 mil (incluindo flexibilidade)
– Três refeições + petiscos: 150-200 mil
– Bebidas, sobremesas, compras: 40-60 mil

Opção premium (400-500 mil pesos):
– Transporte privado: 150-200 mil
– Menu degustação + refeições especiais: 200-250 mil
– Vinhos, experiências extras: 80-100 mil

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Comparando com Bogotá, a poupança média é de 25-30% em qualquer categoria, mas com qualidade igual ou superior.

Chía: sabores gourmet na savana bogotana
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Cartões internacionais: Funcionam perfeitamente em todos os estabelecimentos que visitei. Alguns oferecem até desconto para pagamento com cartão (2-5%), uma tendência que ainda não vi muito em Bogotá.

O timing perfeito (aprendi isto da forma mais difícil)

A primeira vez que fui a Chía foi numa sexta-feira à tarde. Erro crasso. O trânsito para sair de Bogotá estava caótico, os restaurantes estavam cheios de bogotanos a fazer o mesmo que eu, e os preços eram os mais altos da semana.

O timing ideal que descobri:
Terça a quinta-feira: Menos movimento, melhores preços, atendimento mais personalizado
Manhãs de fim de semana: Óptimo para brunches, menos turistas, estacionamento fácil
Domingos ao final do dia: Muitos restaurantes têm promoções para atrair clientes locais

Sazonalidade: Evitem os feriados longos e a época de chuvas intensas (abril-maio). A melhor época é entre junho e setembro, quando o clima está mais seco e os ingredientes sazonais estão no auge.

Reservas: Essenciais aos fins de semana, especialmente para jantares. Mas aqui está uma dica que nenhum guia menciona: liguem diretamente em vez de usarem plataformas online. Muitos restaurantes guardam as melhores mesas (com vista, mais privadas) para reservas telefónicas.

A despedida mais difícil do que esperava

Quando apanhei o Uber de volta a Bogotá no domingo à tarde, depois da minha terceira visita a Chía, senti uma melancolia inesperada. Não era apenas o fim de mais um fim de semana gastronómico – era a consciência de que tinha descoberto um lugar que mudou genuinamente a minha perspetiva sobre turismo gastronómico na Colômbia.

Durante os 45 minutos de viagem, enquanto via a paisagem rural dar lugar ao caos urbano de Bogotá, fiquei a refletir sobre os preconceitos que tinha trazido comigo naquela primeira viagem. Como é que tinha subestimado tanto uma região que estava literalmente à porta de casa?

Agora que penso nisso… não, na verdade o que mais me marcou foi a autenticidade das pessoas que conheci. Don Carlos, da Quinta dos Sabores, que me convidou para voltar durante a época da colheita do milho. O chef francês do El Bistró, que me ensinou a diferença entre os tipos de batata cultivados na savana. Até o senhor da conversa sobre futebol, que me deu o contacto do primo que faz o melhor queijo campesino da região.

Estas conexões humanas, impossíveis de replicar numa experiência gastronómica urbana tradicional, foram o verdadeiro tesouro que trouxe de Chía.

Já tenho planos para voltar em março, desta vez com a minha família. Quero que experimentem não só a comida, mas toda a filosofia de vida mais lenta, mais conectada com a natureza, que descobri nesta região.

Vou partilhar mais fotos e experiências no meu Instagram (@joao_viajante) nas próximas semanas, incluindo algumas receitas que consegui convencer os chefs a partilhar comigo.

Conclusão: Mais do que sabores, uma lição de vida

Chía ensinou-me que o melhor turismo gastronómico não se mede apenas pela qualidade dos pratos ou pela criatividade dos chefs. Mede-se pela capacidade de nos conectar com o lugar, com as pessoas, com uma forma diferente de ver o mundo.

Se está a planear uma escapadinha gastronómica, não procure apenas restaurantes – procure experiências. Conversem com os produtores, visitem as quintas, deixem-se levar pelo ritmo mais lento da vida rural. Garantem que vão voltar com muito mais do que fotografias para o Instagram.

E vocês? Já descobriram algum destino gastronómico que mudou completamente as vossas expectativas? Partilhem as vossas experiências nos comentários – adoro descobrir novos lugares através das histórias dos leitores.

Nota: Todas as experiências e preços mencionados baseiam-se nas minhas visitas entre dezembro/2024 e janeiro/2025. As situações podem mudar com o tempo, por isso recomendo sempre confirmar informações atualizadas diretamente com os estabelecimentos.

Sobre o autor: João dedica-se a partilhar experiências reais de viagem, dicas práticas e perspetivas únicas, esperando ajudar os leitores a planear viagens mais relaxantes e agradáveis. Conteúdo original, escrever não é fácil, se precisar de reimprimir, por favor note a fonte.